quinta-feira, 27 de setembro de 2018

UM GAJO APANHA CADA UMA DOS FILHOS, QUE SÓ VISTO.


Um metro e quarenta centímetros de altura, entre os quinze aos dezassete anos de idade, abre a porta e bate comigo de frente. Desta vez se ela pensava que eu já estava a dormir, enganou-se.



“Oh miúda mostra esse batton ai nos lábios? “Ove lá oh rapariga, que raio de grupo de estudo é esse que te leva o dia inteiro”? Juro que eu não mereço, sinceramente”!

Abanei a cabeça mais de vinte vezes sem eu dar por isso.
“Estou a ser bem enrolado pela gente desta casa, ainda por cima, dei dinheiro de táxi, para a compra da merenda porque não quer o queijo que temos em casa e como se não bastasse mais uma massa para imprimir o trabalho em grupo”.

Ou saiu eu, ou então, mandem-me com a máxima urgência os patrulheiros do sai ca casa da mãe, para tirarem essa gente da casa do pai, sob pena de me verem a comer papeis na psiquiatria. Oh meu Deus!


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