segunda-feira, 29 de junho de 2015

MÚSICA - [ASP DE CABINDA]

Contributo ao registo da memória artística de Cabinda

BANDA «AO SERVIÇO DO POVO» (ASP)

Propõe-se o presente exercício oferecer subsídios ao registo de uma época marcante na história da música popular urbana da província de Cabinda (e de modo geral do país), entre 1986 a 1992, com uma juventude que viria a dar corpo à banda musical «Ao Serviço do Povo» (ASP), não longe dos padrões conceptuais que sempre a definiram como enérgica, irreverente e inconformada.
Desde logo pela denominação, percebe-se o alcance ideológico de uma intervenção alinhada com os ideais do Estado Novo, pós-independência, que, ainda sem ter tido o tempo necessário para consolidar a reconstituição do tecido socio-cultural, via as esperanças do povo acossadas pela guerra civil. «Ao Serviço do Povo» traduzia bem a ideologia socialista reinante naquele contexto, assente no sonho do poder popular.
A vida, curta mas intensa, de uma banda com vocação combativa (sem deixar de cultivar na sociedade cabindense momentos de integração social que minimizassem tabus e barreiras culturais ou tribais, congregando elementos que conformam o mosaico angolano) chegaria ao fim pelas mesmas razões do seu surgimento: os desígnios patrióticos. O cessar-fogo de 1991, a transferência de membros de direcção (oficiais do exército) e o novo quadro económico levaram ao desmembramento da banda.


Integrantes

No quadro de uma iniciativa nacional com vista à manter o movimento artístico e contribuir para a moralização da tropa em todo o país, são adquiridos instrumentos musicais para a criação de bandas militares, com realce para as aparelhagens de som «Montarbo-Cristina di Amore» e as guitarras «Giannini», de fabrico Italiano. Este momento foi para estes jovens músicos a realização de um sonho e dava início a um verdadeiro movimento artístico que veio a marcar uma década de glória.
Depois de algum tempo integra a banda o tecladista Filipe, jovem bieno, recém-chegado de Cuba onde fez os seus estudos na especialidade de artilharia terrestre. Digamos, com pouca margem de erro, que foi o primeiro pianista de banda que Cabinda conheceu, valendo de igual modo o apoio do «Grupo Cabinda Som», do regimento Cubano, que ia dando treinos aos integrantes do ASP em execução de instrumentos mais raros na altura (piano e sopros) e coreografia de salsa e rumba ao pessoal da vertente de dança.
O primeiro grupo do ASP, de facto, arrancou em 1986 com Lauriano Tchoia (Chefe da Brigada artística e banda, também guitarra e voz), Alberto Zau (guitarra e voz), Makelele (guitarra baixo e voz), Oliveira Coxe (guitarra solo), Brito Domingos (voz), João de Deus Bumba (voz), Luis Marques (voz), Miguel Buco (baterista), Gabriel Tchiema «Alcione» (guitarra e voz) e Enoque «Life» (voz). Surgiram dos seus viveiros três músicos jovens, os bateristas Brisse Sassa e Barros e o pianista Alex Kiwi.
Os coros eram assegurados por Elisa, Uanguinha e, mais tarde, Marta Morais de Castro. A vertente de dança e teatro incluía Ermelinda Orlando Araújo, Pinzi Miguel Maguza-Miguelito, Melita, Chica, Daniel, Madalena Rosa Manuel-Madó, Lúcia Kambizi, Julia Songo, Raquel da Lomba «Chindinha», António Júlio Gomes «Leleco», Lourenço Marques «Man Loras», Senegal, Maria Ilda Ibuanga, Adelaide, Maria Bumba, Maizinha , Maria bumba e Elsa chiquita Eva Alexandre.
Este grupo conquistou o 2.º Lugar numas das edições provinciais do Carnaval, exibindo coreografia diferente da habitual, para a euforia do público presente, destacando-se as habilidades de Raquel da Lomba, Miguelito e Melita, quanto à dança.


Uma época de vazio

Os ritmos executados pela banda Ao Serviço do Povo tinham como base o quizomba, influência de bandas antilhanas que eram uma febre nas pistas de dança, com uma fusão do semba, samba, salsa e raggae cantada por Makelele, Gabriel Tchiema e o rasta Joel.
Estamos a situar-nos na fase em que a música angolana havia perdido a sua hegemonia nas preferências de consumo, fundamentalmente na pauta radiofónica, em detrimento de músicas cabo-verdiana, antilhana e brasileira, começando timidamente a dar-se os primeiros passos para a ruptura do quadro, com forte presença neste movimento dos músicos Eduardo Paim, Jacinto Tchipa, Robertinho, Sabino Henda, os cantores «piô», designadamente Mamborró, o grupo «Os Fachos», etc.
Jovens e crianças eram os principais apreciadores da música da banda ASP, cujo impacto se podia aferir no contacto diário com os habitantes de Cabinda, os quais de súbito começavam a cantar alto ao verem passar um membro da banda, com destaque para a canção de Luís Marques, com o título «Mufete Queimado».

Reconhecimento e premiações

Do rol de participações da banda ASP destacam-se o 1.º, 2.º e 3.º Festivais Nacionais das FAPLA, onde arrebatou os troféus de Melhor Banda, Melhor Duo e Melhor Trova. A galeria de canções premiadas integra os temas «Minha esperança», «Kilamba», «Linda Negra», «Eme Kichinji», «Mufete Queimado», «Na Hora da Partida», «Mãe Negra» e «Vem Xinguilar». O ASP chegou a figurar em edições do «Top dos Mais Queridos», da Rádio Nacional de Angola, com os temas «Maiombe» e «Desejo».
Há a registar ainda os espectáculos no pavilhão do Sporting, Cine Chiloango, Samba Bar e Brinca na Areia, com enchente surpreendente para as preferências da época. O grupo marcou presença nos municípios de Landâna, Buco Zau, Cabinda, no Centro Recreativo Kilamba e Cine Karl Marx, Luanda, e nas províncias do Zaire e Bengo.
Membro fundador da União Nacional dos Artistas e Compositores em Cabinda, a banda ASP viu os seus feitos reconhecidos pelo Governo Provincial, a 29 de Maio de 2015.



Antecedentes históricos e influências

A responsabilidade de falar do ASP remete a qualquer um de nós ao reconhecimento dos inesquecíveis e impulsionadores da vida cultural de Cabinda, não descurando que muito antes surgiram fazedores da música urbana da região como tal, no extremo norte de Angola, e influenciaram a maneira de ser e de estar de um povo e seguidores atentos.
A menção é devida a Luís Gomes Sambo (1874 - 1946), figura de destaque das então famílias «fidalgas» de Cabinda, o competente ervanário/naturista que se dedicava à música clássica. No seu tempo, foi autor de composições e sopros para uma banda que ele dirigiu e com a qual desfilou nas ruas de Luanda em momentos festivos, como no carnaval, prestigiado nos meios sociais indígenas e portugueses da colónia de Angola.
A banda, com mais de 15 elementos, tocava música própria de «fanfarra» em coretos de Luanda e Kaxitu, antes de 1943. Residia em Kaxitu e deslocava-se com frequência a Luanda, Benguela e Katombela. Não se encontram rastos de suas partituras. Os netos, parte deles músicos contemporâneos, conhecem algumas de suas melodias. Existem memórias da expansão da iniciativa de Sambo, com a criação de uma banda no Lobito, Benguela e outra na Kahala, Huambo, que eram os porta-estandartes locais de uma musicalidade extraordinária, capaz de elevar os momentos festivos ao ponto mais alto.
Somos lembrados por Januário Macaia, responsável da regedoria do centro de Cabinda, que o movimento artístico na província começou em finais de 1930 na região do Tafe, com o estilo de dança «maringa» nos bairros Victória e Quarde Lupe. Os primeiros salões e centros culturais visavam restringir os convívios à música popular urbana, sendo que os bailes eram controlados e apenas autorizados pelas entidades coloniais.
Outro aspecto no crescimento da música popular urbana da época está relacionado com a divulgação de mensagens políticas, particularmente nas suas letras, transformando-as numa arma de combate contra o colonialismo. O surgimento do movimento artístico em Cabinda ganhou impulso com a actividade comercial, que na época era muito intensa, com a produção do café e óleo de palma.
As festas e espetáculos da região (que de referência obrigatória tinham os bailarinos Belchior, Zé Maluco e Januário Vicente) arrastavam convivas de todo o país, idos de Luanda, Malanje e Benguela. Já as festas de quintal, estas prolongavam-se até altas horas da madrugada. Os Centros Culturais e Recreativos como «José Maló», «Samba bar», «Manuel da Aérea», «Bar Costa» e o «Centro Pío», «Brinca na Areia», ajudaram a impulsionar os artistas nacionais e a música urbana da época até aos nossos dias. O preço das entradas variava entre 10 ou 20 escudos, o equivalente hoje a 200 Kwanzas.
Os primeiros conjuntos musicais na província de Cabinda surgiram nos finais dos anos 60. Na época, ouvir falar em conjuntos como os «Cabinda ritmo», «Vima solo», «Vedeta jazz», «Super Renovação», «Coba», «Landa Bangó» e «Bela Negra», era garantia de casa cheia. Nem mesmo a conotação provinciana os impedia de fazer sucesso em Luanda, onde até chegavam a ameaçar a hegemonia dos conjuntos locais.

Depois da independência, resistiram como relíquia musical duas bandas: «Super Coba», co-liderada pelos exímios guitarristas Jorge Kinkela e Tedy Muana-Teca, e «Super Renovação», co-liderada por Emery e Tespy, enquanto vocalistas principais, e agregados a um inovador baixista, Grilo Makelele (ou mestre Makelele). Até que, à beira do desmembramento, ambas foram vinculadas à Delegação Provincial da Cultura, dando assim corpo ao «Agrupamento Musical 17 de Setembro», já com reforço dos músicos Alberto Zau, Coxe Oliveira «Leva», para só citar estes.
No mesmo fervor pós-independência, surgem os conjuntos musicais «As Massas», liderados por Herbert Massamba, «Juventude em Luta», vinculado à JMPLA, liderada por Henrique Buela. Massamba ressurgiu depois dos acordos de paz e criou outra banda com o seu nome, à qual convidaria o músico Gabriel Tchiema como tecladista. Despontaram também vozes femininas no agrupamento «Juventude e Luta», como as de Fátima Monteiro e Cecília (Manguluko), artista oriunda do Kunene e de uma tonalidade de lembrar Miriam Makeba, muito ouvidas no então programa radiofónico «Angola Combatente», devidamente acompanhadas pelo grupo «Super Coba».
A música urbana de Cabinda não se ficou pelos grupos mencionados atrás, bastando recordar que a arena cultural luandense viu despontar, dentro e fora de Angola, uma nata de músicos com raízes em Cabinda, os irmãos Mingas (Rui e André), assim como Filipe Zau, que formaram a vanguarda de um fino padrão estético, dada a exigência e o rigor de uma temática extremamente cuidada nos textos e no sentido melódico.
Podemos acentuar que foi nesta fase, com base em iniciativas pessoais, que despontaram músicos ligados às FAPLA, entre os quais António Pinto Cafune, jovem soldado oriundo da província do Kwanza-Sul, cidade do Sumbe, cultor de um conceito musical diferente para um contexto que absorvia quase exclusivamente sonoridades dos Congos Kinshasa e Brazzaville, por força da uma vizinhança geográfica e cultural.
Cafune viajava entre rumba, semba e ritmos locais, sonoridade híbrida que introduziu um toque de inovação bem acolhido em festas e actividades públicas, o que o catapultou a representante de Cabinda nos Festivais Nacionais da Canção Política, antecedido de várias victórias provinciais, e enriqueceu a galeria com alguns prémios deste festival, bem como do «Variante», de âmbito nacional e periodicidade anual.
Colegas de armas aprendiam a tocar guitarra, ajudados por Cafune e outros camaradas de caserna já com alguma experiência, a qui a destacar o sargento Chiquito, proveniente do município do Sanza Pombo, província do Uíge que, para além de guitarrista, era jogador de futebol pelo «Clube Militar 9 de Janeiro». Aliás, O papel da Direcção política Nacional das FAPLA foi crucial para a criação do ASP, ao promover e realizar o primeiro festival das FAPLA, incumbindo as direcções políticas das regiões a realizarem os festivais que apurariam os músicos para a fase nacional.
No âmbito da realização do festival da região militar, foram apelados todos os militares da região, que praticassem algum género cultural (música, dança, teatro ou poesia), a aderirem a esta actividade. Foi assim que se formaram e concorreram duas bandas, sendo a ASP, da IIª Região Militar, e o «Agrupamento 29 de Novembro», do MINSE, tendo saído vencedor a banda ASP, abreviação de Ao Serviço do Povo, em Julho de 1984. Era inicialmente composta por António Pinto Cafune, José Lourenço Tavares, Lauriano Gabriel Tchoia, Francisco Manuel «Chiquito», Brito Domingos, Russo Jota, João de Deus Bumba, Cecília, Luís Marques e pelo Pinto. A Banda do MINSE era composta por Alberto Zau, Miguel Buco, Makelele, Oliveira Coxe e Jorge Kinkela.
Considerando que na altura o mais importante o sentido era o de união, com o propósito de fortalecer a representação regional, foram absorvidos os elementos da banda «29 de Novembro», do MINSE, para o reforço da ASP, tendo em agenda um Festival Nacional em Luanda, onde arrebatariam os prêmios de melhor Banda, Melhor Trova e Melhor Dueto. Regressados do festival, que representou um mês de convivência, o grupo concordou em continuar intacto, com vista à manter a coesão e troféus conseguidos.

Apoios e circunstâncias de integração

Com o apoio do Comando das FAPLA da 2.ª Região Militar, o grupo ASP afirmava-se no contexto provincial, animando tanto fogueiras de combatentes, como eventos civis de recreação e/ou mobilização patriótica, não obstante as rústicas condições: violas de caixa, recipientes de armamento e munições transformados em bateria, bambu, e demais materiais produzidos artesanalmente, incluindo cabos de aço de pneu de motorizada e de antenas de telecomunicações em estado obsoleto, convertidos em cordas de viola.
Para determinadas actuações mais exigentes, valeram as colaborações de outros grupos, partilhando instrumentos seus, como o «Super Coba» e o «Cabinda Som», do regimento cubano, permitindo assegurar desta forma aparições intermitentes. A maior das carências que se vivia e marcou de que maneira a trajectória é certamente a falta de uma máquina fotográfica para o registo de imagens do grupo.
Por iniciativa da Direção Política da 2.ª Região Militar das FAPLA, surgiu a Brigada Artística Regional das FAPLA, réplica da Brigada Artística Nacional, onde despontava a banda «Os Fachos», elementos que vieram a criar o grupo «Semba Master». Depois, de um ano, integravam a Brigada Artística o trovador José Fixe, o percursionista Frank e, volvido outro ano, entra o músico «Alcione», hoje conhecido por Gabriel Tchiema.
Foram imprescindíveis os apoios da chefia região militar que, a par da aparelhagem completa e guitarras de caixa pessoais, alocou uma viatura de marca Gaz-66 e um autocarro Scania Keve para as deslocações do pessoal e de material, assim como o direito à dotação alimentar mensal para os membros da banda, tornando-a numa espécie de unidade militar à parte. Isso supria a ausência de honorários, inexistentes naquela fase. Por seu turno, o Comando da Região, através da Direcção Política, destacou oficiais Teixeira, Manico Kayata e Matangi, que tinham a responsabilidade pelo acompanhamento institucional, o desenvolvimento do grupo.
A apresentação dos seus membros em todas as aparições culturais com farda das FAPLA, sem distinção de gênero, veio de igual modo a propiciar uma crucial empatia entre as forças armadas e a população, quebrando deste modo uma rotina que confinava a juventude a ver filmes em matinês dominicais no cine Chiloango, ou às partidas de Andebol, no Ngoio, pavilhão gimno-desportivo do Sporting de Cabinda. 
Digno de apreço é também a Rádio Cabinda, que muito promoveu a ASP por via de entrevistas, captação e difusão de músicas em condições difíceis, com a determinante prestação do jornalista Silvério Martins (já falecido), que seguia voluntariamente a banda para cumprir o papel de Mestre de Cerimónia. Na listagem de úteis profissionais constam ainda Sila Silvestre, Artur Ferreira e o próprio director, Filipe Luemba.
O Governo provincial (quer enquanto estrutura político/partidária de então, o MPLA, quer enquanto Delegação da Cultura) foi de uma visão de transcendental alcance sociológico no apoio moral e integração da banda ASP no quotidiano dos habitantes cabindenses, desmistificando assim a restrição das suas actividades aos órgãos militares, o que incrementou a visibilidade e o sentimento de pertença recíproca. Acresce-se a isso a oferta da segunda aparelhagem de som, que veio a renovar o equipamento.

Morre a banda, sobrevive a semente ASP na lavoura cultural do país

Após 1989, dada a transferência para Luanda do chefe da Brigada Artística, Lauriano Tchoia, a liderança da banda ASP ficou a cargo de Alberto Zau, Gabriel Tchiema e no final Brito Domingos. O grupo resistiu até 1992, mas com a assinatura dos acordos de paz, que ditaram a desativação de unidades militares e a desmobilização de boa parte dos músicos, o fim tornou-se inevitável. Depois disso, houve vontades e acções da parte de integrantes residentes para reativar o grupo, mas sem o sucesso esperado até ao momento.
Todavia, orgulha-nos notar que o processo serviu de escola para proeminentes nomes. É o caso de Gabriel Tchiema, músico que leva uma carreira sólida a nível nacional e não só. Por sua vez, Alex Kiwi é hoje tecladista da banda Xamavo. Coube ao trovador José Fixe, com passagens assinaláveis pela brigada artística das FAPLA e pela «Muanguxi», a missão de dirigir o estúdio Ecos da Paz. Não menos notável é Raquel da Lomba «Chindinha», das atrizes mais prestigiadas em novelas angolanas, desdobrando-se entre a televisão e o activismo social. Russo Jota é funcionário do Ministério da Cultura.
Este trecho da canção «Minha Esperança» resume bem a missão e o contexto de uma banda Ao Serviço do Povo! «Minha esperança não chores / eu nunca deixei de te amar / Mas para melhor poder te amar / tenho que amar o meu povo também / o meu povo deu-me o fardamento / atribuíram-me uma arma na mão / agora passaram a me chamar como estrela da liberdade».
Lauriano Tchoia.

Luanda, 29 de Junho de 2015

AGRADECIMENTOS

Um particular agradecimento a então governadora Aldina da Lomba e o director provincial da cultura Euclides da Lomba, que no ano de 2016 por ocasião das festas da cidade de Cabinda, mobilizou o empresariado local para recordar a banda com uma Homenagem e reconhecimento da o seu contributo.
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http://jornaldeangola.sapo.ao/cultura/musica/centros_recreativos_sao_importantes_na_difusao_da_musica_popular_urbana
http://jodosoft.com/pt/2013/04/before-1945-the-folklorists-era/


G A L E R I A
Alguns Membros do ASP
No hall de entrada da Direcção Política da IIª R.M - Cabinda

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FOTOS ACTUAIS DOS EX.INTEGRANTES
Eu sou a Raquel da lomba Chindinha no ASP bailarina..telf 923430716. Serve para whatssap . Email. rlomba40@gmail.com Vivo em Luanda.
Actualmente sou Actriz, Apresentadora de TV e Activista Social

Eu sou o António Gabriel, também conhecido por "Gabriel Tchiema", vocalista, guitarrista e teclados do grupo ASP, telef. 925276857, serve para whatsapp, Email: gabriel.tchiema.com
Vivo em Luanda
Actualmente sou Músico

Aló pessoal sou Lauriano Gabriel Tchoia "Chefe Kito" Membro fundador do ASP e participação em 3 festivais nacionais, 2 festivais de trovadores, 2 top dos Mais queridos, percussionista, vocalista e guitarra. Telefone 929507795 Email: lagatcha18@gmail.com
Vivo Em Luanda
Actualmente sou Especialista em Inclusão Financeira e Gestor Bancário

Família boa, aqui o Brito Domingos Francisco com o nome artístico de "Nierre", cantor e percursionista e Ex. Director Artístico da banda ASP até ao final, com o terminal telefónico 926357826 também para o whatsapp.
Vivo em Cabinda
Sou músico e trabalhador petrolífero.


Malta eu sou o Jo Miguel, conhecido no grupo por Miguelito
Fui bailarino do grupo, tendo participado no IIº Festival Nacional das FAPLA e no Carnaval de Cabinda telef +31684143023 também válido para o whatsap.
Vivo nos Paises Baixos Holanda

Caros amigos sou a Ermelinda Araújo Orlando integrei o ASP aos 16 anos e participei no IIº Festival Nacional das FAPLA com a banda onde fui corista.
Resido em Luanda e trabalho como técnica de análises clínicas.


Meus senhores e minhas senhoras
chamo-me Russo Jota ex vocalista e guitarrista da banda ASP, participei no primeiro Festival das FAPLA enquanto militar da escola Cmdte Nzoji da IIª RM.
Sou funcionário Sénior do Ministério da Cultura - Direitos de Autores
Resido em Luanda


Malta sou a Júlia Songo
Ex. bailarina do grupo ASP, ligado a Direcção Politica das FAPLA
Participei em diversas actividades com o grupo incluindo
 funciono no Ministério do Interior como Agente de Trânsito 
resido em Cabinda 

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AS FOTOS DOS EX. INTEGRANTES ESTÃO SENDO PUBLICADAS A MEDIDA QUE NOS ESTÁ SENDO ENVIADA PELOS MEMBROS, DO MESMO MODO QUE A PUBLICAÇÃO SEGUE ORDEM DE RECEPÇÃO

AGUARDAMOS PELAS FOTOS DOS DEMAIS