sábado, 25 de fevereiro de 2017

O QUE O LWENA ME FEZ.



Uma relíquia!
Hoje caras modificadas, carecas ao meio e barrigas com enchimento.
Meus mizangalas, dikuenzes da IIº Região Política Militar.
Encontrar-vos hoje no Lwena fechou o meu dia, alias que o ano acabe já agora ... porra!
Como se não bastasse a tua esposa ainda planificou matar-me positivamente com aquele funge de bagre regado com um bom palheto, isso faz-se Justino Muangala? Fiquem bem Hoko!

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O AZAR NÃO CUSTA III

São Factos
Depois da ferrenha intervenção do naipe de advogados e provada a inocência, Man Barras lá foi solto e apercebeu-se que a senhora das inscrições laborais acabou por falecer no hospital devido a um enfarte supostamente provocado por ele.
Mesmo sem kwanzas no bolso, pensou ir ao óbito prestar condolências à família, bem-visto, ele andava a espreita do bónus alimentar e bebíveis grátis, pois, raramente perdia essas oportunidades fúnebres.
“Você não ouve deixa! Vais sair de lá com a cabeça a dançar fora do pescoço, não brinca”. Aconselhava a esposa.
Neste mesmo dia soube pela rádio bocas-mil que afinal o cargo de cabeça de lista era apenas para uma pessoa e foi seleccionado o vizinho de “porta e porta”, da casa da ex. mulher.
Foi-lhe dito também pelo Yambará seu filho. “Papá agora estamos bem, o vizinho cabeça (era assim que passou a ser carinhosamente tratado pelos vizinhos o homem do momento) já mandou asfaltar a rua, meteu água canalizada no bairro e como aqui a luz ainda não ende, deu a cada vizinho um gerador de 20 KVA e um Land-Cruzier Prado para irmos as compras e levar os filhos à escola, …isso só para começar.
“Azar não custa, Eu Man Barras perder um vizinho desses nunca, uns bilingues de arrependimento a ela vai mesmo me receber, ou a bem ou a mal”

Entrou em acção mandando uns bips e bipadas, para medir a reação dela...



sábado, 4 de fevereiro de 2017

O AZAR NÃO CUSTA II

São Factos|
Numa manhã de terça-feira, céu em nuvens, o homem de muita fé, foi ao centro de emprego do Kilamba Kiaxi saber se as inscrições para o cargo ainda estavam abertas.
Passa sem saudar pelo guarda homem kambuta com cara inimiga de confianças, porta aberta e manda elogios à atmosfera.
“Aqui só vejo funcionárias simpáticas e gentis isso é que é. …O atendimento é aqui minha senhora”?
“Sim pode sentar-se. Diga o nome e idade por favor. –Humm! Nome do pai e mãe? – Ok! Onde vive? - Muito bem! Que profissão pretende candidatar-se? aaaaaah, O que? O senhor quer estragar o meu emprego? Cabeça de Queee”?
A coitada da atendedora já a encostar à reforma, começou a transpirar de meteorológicos calafrios, fazia sinais pedindo água e enquanto caia em desmaios, Man Barra segurava-lhe a mão a ver se no mínimo terminasse de preencher o formulário, mas sem sucesso.
Depois da ambulância ter deixado a paciente no hospital, conduziu Man Barras à prisão por suspeita de homicídio voluntário. E agora!

O AZAR NÃO CUSTA

"Ainda continuo a achar que como cabeça de lista eu seria a aposta certa".
"Já fumaste nem Man Barras! Tu que em casa te sentam na tia, até os filhos choram no teu lugar, vais fazer o que em altas magistraturas"?!
"E achas que não! Enquanto esta profissão é nova e tem muitas vagas, entro e depois faço um curso de superação no CEFOJOR",
"Mormão, até sinto medo de encostar-te,definitivamente perdeste o medo, o que tu precisas mesmo é de uma lista na cabeça. Hoko!!


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O AZAR NÃO CUSTA (IIº capitulo) 
São Factos|
Numa manhã de terça-feira, céu em nuvens, o homem de muita fé, foi ao centro de emprego do Kilamba Kiaxi saber se as inscrições para o cargo ainda estavam abertas.
Passa sem saudar pelo guarda homem kambuta com cara inimiga de confianças, porta aberta e manda elogios à atmosfera.
“Aqui só vejo funcionárias simpáticas e gentis isso é que é. …O atendimento é aqui minha senhora”?
“Sim pode sentar-se. Diga o nome e idade por favor. –Humm! Nome do pai e mãe? – Ok! Onde vive? - Muito bem! Que profissão pretende candidatar-se? aaaaaah, O que? O senhor quer estragar o meu emprego? Cabeça de Queee”?
A coitada da atendedora já a encostar à reforma, começou a transpirar de meteorológicos calafrios, fazia sinais pedindo água e enquanto caia em desmaios, Man Barra segurava-lhe a mão a ver se no mínimo terminasse de preencher o formulário, mas sem sucesso.
Depois da ambulância ter deixado a paciente no hospital, conduziu Man Barras à prisão por suspeita de homicídio voluntário. E agora!