sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O SATÉLITE QUE NOS DEU CÁ UM PÂNICO

Se tivermos que dedicar, posso sem receio algum afirmar, que essa foi a semana do santo satélite.

Muitos de nós usamos esta palavra inúmeras vezes ao dia e outros muitos agregaram-na pela primeira vez ao seu léxico de sinónimos e antónimos.

Foi de facto um satélite daqui e satélite dali. Nos tornamos profissionais autodidactas em aerodinâmica e outras ciências que estudam essas coisas de voar no ar, de desaparecer na atmosfera, de cair no mar e ainda da ciência de restabelecer as comunicações.

Entre o pânico, aumentaram os nossos conhecimentos em aceitar ou duvidar dos argumentos das autoridades que regem essa máquina que veio nos trazer problemas que não tínhamos.

Andamos aqui a questionar se com o dinheiro gasto não daria para comprar algumas cisternas de água para distribuir às populações da Terra Vermelha – Bananeira, nos Gambos do Padre Pio ou mandar mais medicamentos para o hospital do Kapalanga.

Outras tantas questões aqui na Bwala é saber que ganhos reais virão dessa mercadoria que compramos e não se vê com os olhos ‘se está aonde’ e obriga o nosso analfabetismo a duvidar numa crença que não se toca. Está parece nos aldrabaram nos Russos, jurava a pés juntos o mano Mingo.

Para acabar com as dúvidas, sugiro que um daqueles movimentos da espontaneidade devia promover uma excursão para visitar essa máquina uma vez por mês e confirmar se esse negócio controlado pelos outros ainda esta lá. Isso, porém, se ao subirmos, por azar, não perdermos também a comunicação com a terra a Suku Yange!

QUE COMPRAS!

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