segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Dancei o Revellion com a Familia Cassanje.

2017 no seu final. Chuva miudinha a querer enguiçar a coisas, mas nós aqui rijos da silva. Nem a musica do Yuri da Cunha ‘se’ aguentou nos pôr a tirar o pé do chão.

Se fôr para ficar doente um gajo inventa outro dia e dessa forma neutralizamos drasticamente a dor de dente que queria estragar a festa, uns aconselhavam tabaco de quimbundo, outros mandavam bocejar Dry Gin. Minha comadre, comigo eu escolheria esta última opção, ainda que fosse para beber um litro. Eu mais!

Fomos aguardados a chegada, os kandandos com meu compadre Arão Samunda e sua esposa começavam na porta de entrada, somos kambas de ninguém nos travar, até a minha mboa só nos olhava espantada se essa nossa amizade é como então!

Entramos tudo de branco no local do crime, estávamos bem bonitos, estilo é estilo de se esticar de verdade, seguidos do meu sobrinho de Benguela que se surumbou com a piscina.
Las Comadres
Mesmo com o dente a enguiçar o sorriso está lá

Não tem método possível de travar este Réveillon da família Cassange, cujo cartão de visita é a beleza das damas. Ah, porque, compadre te apresento a minha irmã! Ah, porque, compadre essa é a dama que ‘ouve´o meu primo! Ah porque compadre essa é a minha sobrinha, filha do meu primo que lhe nasceram no meu tio Filipe, filho da avô Natunga de Muxinda. Possas pá todas bonitas, bem balas! Bem no ponto, tipo não envelhecem!

Eu que ‘estou parece’ tenho doença de preguiça, fui para duas horas mas ganhei vontade de não voltar para casa, aí não havia porque eu danço em privado, queres ficar esquisito devias escolher ir a um óbito, aqui não pá!

“A saia dela oh a saia dela, o corpo dela oh o corpo dela”
A hora Zero

Comidos e bebidos até chegar a hora dos Kandandos, gritos e foguetes dentro e fora, se abraçar até se pular nas costas, não fosse a chuva se atirávamos ao chão, passamos para o 2018 da esperança, faça chuva ou faça sol, este ano tem de ser de vitorias.

Pensas que a festa acabou por ai?! Estas mal-enganado, os últimos resistentes não acabavam, tem gente com estrutura para um bom caldo e outras culinárias da terras de Samanhonga. 

Quem esta viajando pelas tugas da vida ou com truques de candimba de não ter ido, não sabe o que perdeu.

Se amanhã vamos mesmo trabalhar é assunto que esta em debate, estamos a pensar seriamente em se dar uma tolerância de ponto sem kigilas. Quanto a crise, que fique apenas pelos relatórios do BNA, aqui deste lado está amarrada.

Meu compadre, nossa matriarca e família limitada, a ser como vi ontem, acho mesmo que devíamos organizar um réveillon todos os meses, contem comigo, ainda que for somente, para se batermos Kwata HOKO!

G A L E R I A

















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