sábado, 29 de julho de 2017

SALVA DE PALMAS E SUJEIÇÃO A UM SHOW ONDE OS ACTORES ESTIVERAM TODOS BEM.

Foi sublime o show de Gabriel Tchiema e Maria Gadú na Vila Alice, Rua da Liberdade nº 70 em Luanda, a famosa Casa 70, organizado pela Zona Jovem.

Ficou na memória a imagens inapagável de dois respeitáveis artistas com recursos musicais de mão a semear. Dois bons timbre vocais numa noite de glamour, onde duas soberbas estrelas assentaram a sua classe numa marca ímpar que elevou a paixão e o amor na serenata à Kianda, a sereia Axilianda em tempos de maré baixa rebuscando sonhos em noite clara, ao brilho da lua.

Estava feito o palco com o Anfitrião Gabriel Tchiema o embaixador da Tchianda, um Lunda com o cintilo da Kamanga, porquanto, descendente da tribo de Luegi e Tchinguri, heróis tão bem retractados pelo escritor Pepetela numa ficção de delirar.

Na qualidade de anfitrião o também ex. militar das casernas da IIº Região, ocupou a primeira hora e meia e mereceu grande atenção, sentindo-se que a presença do público tinha razões divididas na torcida, por tão especial momento de dois astros separados entre continentes que se juntam por oceanos em paralelo.

Foi, contudo, um show onde festejamos um dos ícones da nossa música com argumentos que o tempo foi dando razão suficientes para nos pôr sentados e celebrar mais abaixo canções como Nguholese e Azulula e outras vezes aquecendo com O Mbimba e Celebração, pois estava feito o lance que desafiava a paulistana Maria Gadú a não gelar o show e fazer jus a aposta da Zona Jovem, um novo projecto que ousou arranca-la da Grande São Paulo.

Maria Gadú fez jus a raça brasileira que carrega no sangue, entrou e cantou até ‘mandar a lixo’ o tempo e o som desligado, foi euforia total do público e da cantora que mereceu dizer-lhe positivamente na cara que ‘você é juada miúda’!

Se há quem tenha duvidado do seu valor, saiu desapontado. O quarteto sul americano foi um estrondo, tendo acertado no reportório e levar ao delírio boa gente revestida entre o chique e o pressuposto de bem-estar, enquanto alguns copos ajudavam o celebro a provocar entusiasmos acelerados, quem nos dera o show tivesse ido até a alvorada.

Foi sublime a noite de corações embaraçados para quem leva a risca a arte de sentir afectos por sua cara metade e os mais arriscados por outras caras que quase são ou serão metade um dia desses diante o conservador.

O buffet esteve bom demais, foi merecida e enchente pelas costuras da casa 70 e o acertar de jovens organizadores que valorizam um grande pormenor; iniciar a hora certa. Valeu!!!


G - A - L - E - R - I - A

"Escolta dirigida, alta segurança"
O Artista morre quando até perde vontade de sorrir.

2 comentários:

  1. É de parabenizar a organização por serem tão ousados a unir dias grandes vozes mundiais qui têm a mesmas descendência "África". Aplausos.

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