Estamos a falar de Anabela Aya, uma mulher firme que tem-se posicionado entre as mais belas vozes da musica clássica de angola.
Integrando um quarteto com instrumentistas da primeira linha do soul music dos novos tempos, ela confirmou mais uma vez que se afirma entre os cantores perfeitos em qualquer parte do mundo.
É dona de uma voz que enamora o bom ouvinte da música culta e passa-se bem nas interpretações de clássicos que hipnotizam o ouvido, do mais discreto apreciador.
Ela fez-se à trienal de Luanda neste sábado e bastou o inicio com a versão fantástica da música The Song Of Freedom de bob Marly para acreditarmos que a noite prometia.
Anabela Aya é daquelas vozes raríssimas, capazes de assumir os desafios que lhe garantem um enquadramento acima da média na interpretação da música em palco, onde se revela dominante.
Passou-se bem pelas viagens de temas seus, tendo um deles merecido a pena sábia de Jomo Fortunato, assim como na interpretação de vozes exigentes de Concha Bwika, David Zé, Teta Lando e a surpresa com “Ne me quite pas” de Jacques Brel.
Interpretado nessa noite canções em Português, Espanhol, Inglês e frances a mim, agrada-me particularmente quando os músicos se assumem na valorização das nossas linguas como património único e nisso Anabela o fê-lo bem, ao cantar temas em Kimbundu, Kikongo e Umbundo. Ngassakidila.
Quanto a banda com Mayo Low, Nino Jazz e Dilson Groove, não me farto de elogiar a soberba actuação, alias, sempre que os vejo atuar, simplesmente convencem, dado o entrosamento que não permite descortinar a mínima falha.
Foi o extracto de uma noite soberba que com Anabela fechou em grande a deixar-nos todos de queixo levantado a olhar para o seu. “Você é malandra miúda”!
Video de Anabela Aya: https://www.youtube.com/watch?v=cQcEJwB4MYU
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