|SÃO CENAS MIZIRMÃS|!
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Abriu o telejornal e o Ernesto Bartolomeu anunciava a situação muito
tensa na Turquia, golpe de estado e pessoas desesperadas a fugirem sem camisas,
outros com chapéus a cair ao chão e eram apenas pernas para que te quero.
“Com licença meus senhores, dão-me licença, não ouviram? Vocês são
surdos ou fazem-se. Quero passar pá”?
“Mas quem é esse ai a chatear”?
“Esse ai a ova, um gajo a gritar para passar e vocês na boa, sabem que
a coisa esta quente e vocês nem deixam atravessar, seus coelhos”.
“Ouve lá, cuidado com as expressões, põem-te a pau com as tuas
maneiras. Diz-me lá onde queres ir com esta pressa de mocho atrapalhado”.
“Se querem mesmo saber, eu vou para a Turquia, ouviram, TUR-KI-A, vou
dar carga na cena. Quando oiço disparos os meus espíritos sobem”.
“Só você mesmo! Tu metes as tripas em tudo, onde pensas que é essa tua
Turquia? Em Catete”?
“Não importa se é perto ou longe, eu Man Barras determino; se não
haver carro vou a pé, eu Man Barras chego lá e estrago toda a amizade. Chego, disparo
e arrumo os gajos todos. Quem disse que esse tempo de crise com bilos de arroz
e açúcar nas filas das lojas é para andar por ai a complicar”.
“Complicar o que Mam Barras, o que é que sabes sobre um caso desses
que não te diz respeito.”
“Então, vejo pessoas a morrerem nesse tempo da diversificação, dizes
que o assunto é alheio? Eu vou e verão as minhas façanhas logo no telejornal. Vão
ver-me por cima de um caro blindado nos braços de duas boazudas, uma bandeira e
a ser recebido pelo nosso PR com pessoas a cantarem; Força Man Barras. Força
Pai Grande”.
“Vocês vão me sentir. “WO NDO MONA JI HEROI YA DIKOTA”.
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