Um
metro e quarenta centímetros de altura, entre os quinze aos dezassete anos de
idade, abre a porta e bate comigo de frente. Desta vez se ela pensava que eu já
estava a dormir, enganou-se.
“Oh
miúda mostra esse batton ai nos lábios? “Ove lá oh rapariga, que raio de grupo
de estudo é esse que te leva o dia inteiro”? Juro que eu não mereço, sinceramente”!
Abanei
a cabeça mais de vinte vezes sem eu dar por isso.
“Estou
a ser bem enrolado pela gente desta casa, ainda por cima, dei dinheiro de táxi,
para a compra da merenda porque não quer o queijo que temos em casa e como se não
bastasse mais uma massa para imprimir o trabalho em grupo”.
Ou
saiu eu, ou então, mandem-me com a máxima urgência os patrulheiros do sai ca
casa da mãe, para tirarem essa gente da casa do pai, sob pena de me verem a
comer papeis na psiquiatria. Oh meu Deus!
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