Já não voltei a ver o kupapata Venâncio o actor real
que não adorou em nada a saída do governador do Huambo por achar que o homem
fez bom trabalho. Foi tão curto o contracto da viajem na sua Delop de cor
amarela, que me esqueci de pedir o seu contacto, isto se é que o tem.
No virar da esquina, entre todas as coisas menos ou
mais boas, adorei ter visto a delegação da cultura, na qualidade de inquilino
de uma casa cuja obra merece registo de património
da cidade. Cultura é a alma de um povo, a cultura não é coisa de xaxa e nisto o
Huambo acertou.
Nestes cinco dias em que a cidade
respirou Expo, a atenção da minha objectiva centrou-se na presença dos
administradores de municípios a ‘zungarem’ nas respectivas tendas, “é fuba é
fuba, é milho pipoca, é batata doce” e na premiação do melhor município ganhou
a Caála.
Ao ver a acção interventiva dos
dimichis, pensei logo na perspectiva das autarquias, essa coisa de cada um se
governar como pode, vendendo o seu potencial aos investidores e assim ganhar na
corrida de arrecadar receitas.
Espero que não durmam sono de
dia, porque com a viragem da página vai ter mais bolo quem melhor conseguir
atrair negócios e deixar de complicar a vida de quem vem com o seu dinheiro
para trazer desenvolvimento local, essas coisas de passar o dia a bater palma
“umó”, e quem vai avaliar o desempenho será mesmo o Venâncio, o kupapata.
LUNGUKI (Sejam espertos)
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