Avô Lolando era o fenómeno em pessoa, alias, nunca foi
o inverso, de tal sorte que, a tristeza não era chamada a cinco km de raio,
onde ele estivesse.
Desta vez entre os vários feitos, ele sugeria apresentar a capacidade da sua força e de toda a sua família.
Desta vez entre os vários feitos, ele sugeria apresentar a capacidade da sua força e de toda a sua família.
“Etu eci tuakala akwenje tuaveta alume vocili”,
(Enquanto Jovens nós batemos homens de verdade), “Eteke limwe ndilete nõ ongombe yo yiya, aty ndayikuata lonuku yimosi,
ndete nõ ongombe yoyio posi, yafa”. (Certo dia aproximava-se um boi que, com apenas um soco
atirei o boi ao chão, estava bem morto) falava batendo tremulamente com a ponta
dos dedos no chão, levantando num vai e vem o calcanhar entalado no interior da
bota de borracha. Diante do boi tombado “Tate
wandiluluvala, oseñenha kutue ...ati a Lolando ove mba o kola” (O meu pai
olhou para mim, abanou a cabeça admirado e disse que eu era muito perigoso)
Ouvir o vavo Lolando superava qualquer novela de
primeiro plano, contar os episódios da sua própria vida era sua mestria.
Olhou para a plateia de jovens entre os doze aos
dezoito anos de idade que o rodeava, enquanto prosseguia os feitos; Etu vepata lietu tuapamenle eci cikola
(Na nossa família fomos sempre muito bravos e fortes). Andi nda kala la pilimu yange ndakuti ekepa atakiñla ne ombua oituva
okuyteia (Tive um primo que mastigava ossos tão duros, que nenhum cão,
nenhum cão mesmo tinha a capacidade de quebrar).
Era o alerta que ninguém, ninguém mesmo no bairro se
atrevia a abusa-los, sob pena do atrevido ver-se escangalhado que nem um perú
grelhado.
Conta mais uma, conta mais vavô Lolando. - Apelava a plateia de jovens.
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