sábado, 6 de outubro de 2018

ATÉ AI TUDO BEM, MAS BATER ASSIM, TAMBÉM NÃO.


A propósito de uma convocatória para me fazer presente a escola da minha educando por razões disciplinares apareci já tipo bué mau para saber o que ela aprontou desta vez.

Entre as boas vindas da professora, a menina que estava ao meu lado, tremia de saber que logo mais no kubico, ou o diabo, ou ela própria podia ver-se a assar sardinhas sem carvão.

Nem sequer quis mas ouvir a parte pedagógica e didáctica dos elogios da aluna ser inteligente e prestativa.
“Papa ela parece que sofre de massambissambis, quando lhe chateiam na turma, enfia socos e cabeçadas impondo temor e respeito a toda a gente, homens ela trata-os a saúde que nem bombo frito, meninas são pura canja, ...quem não a respeita?”

Essa parte de partir os cornos enquanto menina, até posso aceitar como mecanismo de auto-defesa, mas será, que devo avisar o futuro genro para vir já com ginásio porque vai encontrar uma profissional trainer?
“Filha, imagina já eu, teu pai, a levar um monte de galhetas a torto e direito da Fátima Faia num quarto”? Eteke lico mba ndiliponda (mato-me já nesse dia).

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