A propósito de uma
convocatória para me fazer presente a escola da minha educando por razões
disciplinares apareci já tipo bué mau para saber o que ela aprontou desta vez.
Entre as boas
vindas da professora, a menina que estava ao meu lado, tremia de saber que logo
mais no kubico, ou o diabo, ou ela própria podia ver-se a assar sardinhas sem
carvão.
Nem sequer quis mas ouvir a parte pedagógica e
didáctica dos elogios da aluna ser inteligente e prestativa.
“Papa ela parece que sofre de massambissambis,
quando lhe chateiam na turma, enfia socos e cabeçadas impondo temor e respeito
a toda a gente, homens ela trata-os a saúde que nem bombo frito, meninas são
pura canja, ...quem não a respeita?”
Essa parte de partir os cornos enquanto menina, até
posso aceitar como mecanismo de auto-defesa, mas será, que devo avisar o futuro
genro para vir já com ginásio porque vai encontrar uma profissional trainer?
“Filha, imagina já eu, teu pai, a levar um monte de
galhetas a torto e direito da Fátima Faia num quarto”? Eteke lico mba
ndiliponda (mato-me já nesse dia).
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