Eu tive a sorte
ou o azar de não picar na bula (fumar liamba). Estava quase a faze-lo, não
fosse a interrupção de alguém, avisando o meu baptizador a nem sequer sonhar em
pôr a rama verde na minha boca. Caso eu aparecesse em casa bem tejo, boelo, a andar
de joelhos ou a dar cabo de um saco de pão, a minha velha que era uma fera,
trepava-lhe aos miolos, ensanduichava-o que nem produto da Sical.
Entretanto não
sei se a nganza é boa ou não, que o digam os amigos que tenho e sei que chutam,
embora outros não querem se pronunciar, não falam a verdade, mas a boca deles e
os olhos não me enganam.
Nada mal, cada
um com o seu peito e os seus resultados. Há pessoas que a liamba lhes faz bem,
outros viram dilagi.
Acho mesmo que
antes desta aventura com a Liamba, o usuário deveria apresentar um diploma universitário,
igual ao que pediram ao JPG, porque cinco chupadas na cabeça de um analfabeto é
o demónio a solta.
Eu que já sou
bem juado, mais uns picas nos cornos desse produto que o canada autorizou para
recreação, sou capaz de andar sem roupa, por enquanto a cerveja basta, até
porque nunca permiti misturas.
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