sexta-feira, 31 de agosto de 2018

POIS, ENTÃO, JOMO FORTUNATO?!


Compositor, investigador, orador é sobretudo homem feito para as artes, este Catete ngila tem feito obra e se incluiu no esteticismo* musical de uma forma própria de olhar para o universo exigente da composição e arranjos do canto no sentido evolucionista.

Conhecido por uma postura serena, calculista e firme, Jomo é um observador atento ao fenómeno artístico, voltado para a elevação do bom e da perfeição, pois não é senão, um dos melhores críticos musicais que esta terra tem conhecido.

Surpreendeu-me a nota governamental que o rotula a actos impróprios de acções consideradas menos indicadas junto a tumba de ngana nguixi. Diz a boca pequena que não se trata senão da (des)autorização de práticas menos correctas, por permissão de andar por aí gente a chupar birras no perímetro da reserva fundiária adjacente ao túmulo de Tata Muanguxi. 

A boca pequena levanta mais algumas razões não trazidas oficialmente ao detalhe e entre todos estes entretantos veiculados, pode ser questionado; se o templo nacional permitiu-se reger antes, por um regulamento ou um código que avisa os gestores e público usuário, sobre o limites do uso da fortaleza do Herói da pátria, ou será que alguém xinguilou de repente, por se ter lembrado em considerar lesivo, após o susto, em ver o chão regado por uma boa pinga.

Haja o que tenha havido, entre todas as prováveis falhas, este Jomo não é um qualquer e que consiga não baixar a guarda em prol do movimento cultural.

Como uma prática da minha cultura bantu, derramo ao chão umas gotas de vinho em honra aos nossos ancestrais, pôs que bebendo connosco, nos vão certamente abençoar os caminhos da vida.

 ETY A KUKU!


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