Compositor, investigador,
orador é sobretudo homem feito para as artes, este Catete ngila tem feito obra
e se incluiu no esteticismo* musical de uma forma própria de olhar para o universo
exigente da composição e arranjos do canto no sentido evolucionista.
Conhecido por uma
postura serena, calculista e firme, Jomo é um observador atento ao fenómeno artístico,
voltado para a elevação do bom e da perfeição, pois não é senão, um dos
melhores críticos musicais que esta terra tem conhecido.
Surpreendeu-me a
nota governamental que o rotula a actos impróprios de acções consideradas menos
indicadas junto a tumba de ngana nguixi. Diz a boca pequena que não se trata
senão da (des)autorização de práticas menos correctas, por permissão de andar por
aí gente a chupar birras no perímetro da reserva fundiária adjacente ao túmulo de Tata Muanguxi.
A boca pequena levanta mais algumas razões não trazidas
oficialmente ao detalhe e entre todos estes entretantos veiculados, pode ser
questionado; se o templo nacional permitiu-se reger antes, por um regulamento
ou um código que avisa os gestores e público usuário, sobre o limites do uso da
fortaleza do Herói da pátria, ou será que alguém xinguilou de repente, por se ter
lembrado em considerar lesivo, após o susto, em ver o chão regado por uma boa pinga.
Haja o que tenha havido,
entre todas as prováveis falhas, este Jomo não é um qualquer e que consiga não
baixar a guarda em prol do movimento cultural.
Como uma prática
da minha cultura bantu, derramo ao chão umas gotas de vinho em honra aos nossos
ancestrais, pôs que bebendo connosco, nos vão certamente abençoar os caminhos da vida.
ETY A KUKU!