Bolsa de estudo concluída
e o emprego compensava, não era por acaso que estudara numa das melhores
universidades dos Estados Unidos.
Vida financeira em
crescimento, casamento prosperando, chegara o filho a quem dera o nome de seu
tio, mentor da sua formação.
Decorridos um par de
anos chegavam recados ao ouvido que sua mulher tinha sim um amante.
Insistentes mensagens,
gente chata, incluindo suas irmãs bruchas d'uma figa, insinuando que nas viagens pagas por ele, ela
tinha sempre companhia do jovem vizinho que o saudava e prestava-se a ajudar
quando trazia carga para transportar para o apartamento do casal, no primeiro
andar.
O tempo não concordava em aceitar tais ditos, foi dura a batalha dele para o sim do namoro, igreja-casa, ela não
era vulgar, ganhou dele carros de primeira linha e a conta bancaria a seu
dispor não era das que o zero aparecia no saldo à toa!
O que mais queria uma
mulher para sentir felicidade a seus pés?! Quantas mulheres a seu lado não morriam
de inveja dela por excesso de atenção do esposo?! Definitivamente isso era
mentira, gente má só destrói.
De volta para o
trabalho no mar o helicóptero avaria na placa. “Senhores passageiros o voo fica
adiado para amanhã as 5h00”.
Satisfação, regresso a
casa, porta meio aberta, ela deve ter ido a loja de conveniência ao lado.
Do quarto um ligeiro som
de musica, entra e seus olhos não crêem em beatas de cigarro, duas taças sob a
banca, meia garrafa de wisck expelindo gás carbono, dois corpos agarrados ao guarda-roupas era ficção.
Os gritos ensurdecedores da mulher espantam o jovem para a fuga e faz íman dos vizinhos para a curiosidade. Dissabores e
horror confundindo o ar, sinais vitais de péssimo clima, agressão, depressão.
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