Esse aviso tem dentes velhos,
pena é não queremos tê-lo como trunfo.
O jovem vincava na idade entre
vinte e oito a trinta anos, pela clara e brilho a sobrar, o seu IX35 só não
vivia na estação de serviço por não ser regra da prestadora de serviços de
limpeza e aspiração.
Topava engalanar os vizinhos com
um inspirador bom dia, todo o mais velho era visto como tio e caso fosse um
pouco só aleijado tinha motivos para receber uma gorjeta para o mata-bicho. O
rapaz era boa pessoa.
O molho sujou quando teve de
comprar um outro IX35 para a esposa, que se desmanchava em terror de
separar-se, caso o ano acabasse e não viesse uma máquina igual. “Ficas com a
tua casa, deixo-te os filhos e vou para a minha vida” martelava-lhe a cabeça durante
a noite.
Para não deixar os créditos em
mãos alheiras, fê-lo. Só que desta vez, fê-lo indo à conta do cliente do banco
onde ele galgava passos promissores. Um levantamento e um estorno, massa
direito para a representante onde ela aguardava antes mesmo de abrir as portas para a venda.
Zero Km na mão, mas o sonho foi
de um dia e meio. Sirenes de casa ao serviço, algemas trincavam os braços, onde
há surra, vontade de ginásio desaparece, cadeia com o tipo, a vizinhança a
lamentar o bom vizinho, enquanto ela, roupas feitas mandou-se com o amante
deixando os filhos com a avo, levando as duas viaturas.
Okutongoka Kuosimbu.
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