A audiência
ao PR destapou mais uma vez a fraqueza de uma classe amordaçada por anos a fios.
Se me
perguntarem se gostei do desempenho dos camaradas do microfone? Claro que
não.
No entanto
seguem os pontos prévios avisando a nossa ‘curta’ memória:
- Que esperar
de jornalistas obrigados a adicionar à profissão um ou dois cartões de
militante, para poder circular aos meandros da (des)informação!
- Que esperar do
homem da voz, quando a meta contra a fome passa a ser a rampa para a fuga para áreas
de comunicação e imagem, adido de imprensa de embaixadas ou a apetecível acessória
de primeira esquina.
- Que esperar
quando por anos se chama atenção aos cuidados a se ter com a língua, sob pena de perder
o pão sagrados dos putos no kubico.
- Que esperar
quando se manda pintar o preto para branco, os problemas que todos vemos azuis,
com recados de gente invisíveis excias a não dizer que não viram o que viram.
- Que esperar
quando se perdem referencias na fuga dos 25 mil kuanzas e o desespero atinge
uma classe desprotegida se conflitua e amarrada em consciência, máquinas fotográficas apreendidas
por um simples ‘olha o passarinho’.
São estes
nossos irmãos da voz que em viagens de serviço quase são levados a bauka do
avião enquanto os outros também servidor públicos, lançam-se em petit-déjeuner
com moet chandon e caviar a la gard.
São os
mesmos que no exercício de funções, apanham bicos e galhetas nos primeiros de
Maio dos Kibulos a Revus.
Como dominar
as técnicas de entrevistas, se abandalhados na arrogância; ‘ouve lá, eu já
disse, não falo para imprensa’.
São esses meus
heróis que a sociedade se ri, hoje, desta classe fragilizada, senão a mais
fustigada e silenciada no terror durante estes anos afins.
Que venham
outros benevolentes JLO, para a abertura que se quer para esta sociedade e um
dia deixará de se rir, de quem chora.
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