Se
tivermos que dedicar, posso sem receio algum afirmar, que essa foi a semana do
santo satélite.
Muitos
de nós usamos esta palavra inúmeras vezes ao dia e outros muitos agregaram-na
pela primeira vez ao seu léxico de sinónimos e antónimos.
Foi
de facto um satélite daqui e satélite dali. Nos tornamos profissionais autodidactas
em aerodinâmica e outras ciências que estudam essas coisas de voar no ar, de desaparecer
na atmosfera, de cair no mar e ainda da ciência de restabelecer as
comunicações.
Entre
o pânico, aumentaram os nossos conhecimentos em aceitar ou duvidar dos
argumentos das autoridades que regem essa máquina que veio nos trazer problemas
que não tínhamos.
Andamos
aqui a questionar se com o dinheiro gasto não daria para comprar algumas
cisternas de água para distribuir às populações da Terra Vermelha – Bananeira,
nos Gambos do Padre Pio ou mandar mais medicamentos para o hospital do
Kapalanga.
Outras
tantas questões aqui na Bwala é saber que ganhos reais virão dessa mercadoria
que compramos e não se vê com os olhos ‘se está aonde’ e obriga o nosso
analfabetismo a duvidar numa crença que não se toca. Está parece nos aldrabaram
nos Russos, jurava a pés juntos o mano Mingo.
Para
acabar com as dúvidas, sugiro que um daqueles movimentos da espontaneidade
devia promover uma excursão para visitar essa máquina uma vez por mês e
confirmar se esse negócio controlado pelos outros ainda esta lá. Isso, porém, se
ao subirmos, por azar, não perdermos também a comunicação com a terra a Suku
Yange!
QUE
COMPRAS!