Sigo
o jovem Isaias Tchipuco Gunga e os seus pensamentos, e neste caso, por força de
um texto seu sobre os rijos septuagenários, onde ele faz uma análise dos sucessos
e das intempéries por que se passa para se atingir esta idade de ouro.
Na
boleia do seu texto, chamo aqui o termo ancião que se encaixa bem no conceito de
idoneidade e maturidade, assim como o sentido de visão e de uma maneira segura,
branda e séria de olhar para vida.
Ora
essa! Então Mano Mugabe! Se essa é a simbologia do termo ancião, incompreendo-me
ver-te numa encruzilhada em que tinhas tudo, mas tudo mesmo, para não cair na cilada.
Provavelmente no inicio da empreitada, tenhas tido uma intenção compreendida, hoje porém, o contrário seja a resposta que vêm de forma
violenta com reflexos e sequelas para estas macabra façanha.
Não
esta bom, contas feitas devias ter seguido o ditado que exorta; “a corda não se
empurra, puxa-se”.
Man
Mugas, é tácito que o ancião sabe, que a paciência tem limites, o ancião sabe,
que quem muito aparece aborrece, o ancião sabe, que tudo tem um fim e sabe
acima de tudo identificar o lado da razão.
Quero
crer, que durante todo o teu sobado, nada mais tinhas por alcançar, somado em
dinheiro(s), somado em fama, alcançado em mulheres e jóias. Tiveste tudo a teus
pés e em mão de semear para o básico e viver a grande o a francesinha, amando a tua Grace da desgraça. Um
pouco mais, ou bastante, já não fazia diferença alguma no capital acumulado.
Só
espero que não te estejam a brincar nas bochechas ou em outras partes inimagináveis do insaciável corpo! Esticaste demais a corda e
percebes agora o quanto eras vulneráveis.
Como
ancião, se não sabias, tinhas tempo de sabe-lo, que enrolaste o saco a ponto do
teu fim desenhar-se à este triste cenário.
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