quarta-feira, 15 de novembro de 2017

MUGABICES & MUGABADAS

Sigo o jovem Isaias Tchipuco Gunga e os seus pensamentos, e neste caso, por força de um texto seu sobre os rijos septuagenários, onde ele faz uma análise dos sucessos e das intempéries por que se passa para se atingir esta idade de ouro.

Na boleia do seu texto, chamo aqui o termo ancião que se encaixa bem no conceito de idoneidade e maturidade, assim como o sentido de visão e de uma maneira segura, branda e séria de olhar para vida.

Ora essa! Então Mano Mugabe! Se essa é a simbologia do termo ancião, incompreendo-me ver-te numa encruzilhada em que tinhas tudo, mas tudo mesmo, para não cair na cilada.

Provavelmente no inicio da empreitada, tenhas tido uma intenção compreendida, hoje porém, o contrário seja a resposta que vêm de forma violenta com reflexos e sequelas para estas macabra façanha.

Não esta bom, contas feitas devias ter seguido o ditado que exorta; “a corda não se empurra, puxa-se”.

Man Mugas, é tácito que o ancião sabe, que a paciência tem limites, o ancião sabe, que quem muito aparece aborrece, o ancião sabe, que tudo tem um fim e sabe acima de tudo identificar o lado da razão.

Quero crer, que durante todo o teu sobado, nada mais tinhas por alcançar, somado em dinheiro(s), somado em fama, alcançado em mulheres e jóias. Tiveste tudo a teus pés e em mão de semear para o básico e viver a grande o a francesinha, amando a tua Grace da desgraça. Um pouco mais, ou bastante, já não fazia diferença alguma no capital acumulado.

Só espero que não te estejam a brincar nas bochechas ou em outras partes inimagináveis do insaciável corpo! Esticaste demais a corda e percebes agora o quanto eras vulneráveis.
Como ancião, se não sabias, tinhas tempo de sabe-lo, que enrolaste o saco a ponto do teu fim desenhar-se à este triste cenário.

Para lhe ser sincero, aqui deste lado, estou torcendo para que esta noticia não seja apenas uma mentira. 

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