sábado, 4 de novembro de 2017

ADÃO FILIPE UM HUMANISTA QUE SE DILUI NA ARTE

Adão Filipe é um nome que se confunde com a arte.

Homem de porte médio cujo tamanho enterra no seu intimo uma sensibilidade que o leva as experiências múltiplas de dar sentido a vida.

Conhecido radialista e por força disto agregando por esta via, um mecanismo comunicacional que se traduz na diferenciação interactiva do seu modo de ser e estar na comunicação de entretenimento educacional.

Queiramos ou não a arte é uma questão de sensibilidade e um investimento desapaixonado por um mundo surreal, é senão uma abordagem profunda de conceitos filosóficos de ver, ser e estar na vida com olhos de outra grandeza.

Ela, a arte, se confunde no prisma agrido que nos deixa abandonados, uma magia única de viajar no canto de Salif Keita, Ndengues do Kota duro, Youssou N’dour e Tugila Tua Jokota, na poesia dos Griout e Alda Lara.

Este homem com sangue do Nambuagongo, faz juz a descoberta de telentos em novos valores, engaja-se na divulgação e produção, embalou-se no canto de Beto de Almeida e joga-se na valorização da nossa musica de forma única.

É nesta razão de viver que se confunde o homem que retractamos, este que através da musica tem dialogado com a sociedade, levando a canção deste povo às trincheiras de combate, a sombra da mulemba, a aos diferentes palcos, somando eventos originais.

Irrequieto na sua simplicidade, vê-se marcado por uma cultura elevada ao primeiro toque, leva a sua marca por onde passa, foi assim em Luanda, no Sumbe e hoje Benguela, esta Ombaka que acaba ganhando um cultor no sentido rigoroso do termo.

"Se um dia os homens se entenderem, farão de ti não apenas um vulgar desconhecido."


LT

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Adão Emanuel Filipe, actual director da rádio Benguela, onde promove actos culturais e a criação de uma banda musical de referência.
Colaborou muitos anos como radialista  na Rádio Luanda, tendo saído para dirigir a rádio Kwanza Sul. 

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