Depois
do jornal do dia, sentados em conversa de amigos, comecei a mudar de planos e
defendia que; “há azares que dão gosto que nos aconteçam na vida”.
Quem
me dera um dia ver a caravana a passar, a num acto glorioso e cheio de coragem oferecer
no mínimo o meu dedo mendinho.
Eu
que nestas coisas de aproveitamento não dou esquebra, fechava os olhos e só abri-los
num hospital de Londres, porque Espanha já não estão a conseguir curar doenças
de mbumbu. Se acham que estou a mentir, falem-me só quais dos nossos
incomodados já saiu de lá curado. Digam só o nome sagrado de um!
Já
que ninguém me responde e porque para um atropelamento de elite não se escolhe
quadradinho, preciso conhecer desde já a rota mais frequentada do homem que
está a dar cartas no momento. Quem sabe não me atingem de forma fatal no pescoço
ou no crânio e poder acordar no hospital de Londres com a mão poderosa do PR na
minha testa, ladeado pelo ministro das finanças e o PCA do BPC.
Se
for para o meu bem, acho eu, ou tenho mesmo a certeza, que todo o sacrifício é
pouco.
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