Dois
paradigmas memoráveis levaram a superação de uma eximia cantora ao Show do Mês
no Royal Plaza.
Estava
feita a estrela ao primeiro toque, num tom e na ginga do corpo, a canção que
embala a voz emprestada de Aline Frazão.
O
Plaza fez por merecer a presença de tão ousada figura do cântico e da trova que
se afirma em passos firmes pelo mundo, faz-se sólida na perspectiva do rigor e
já provou que não negocia por nada a predisposição do bem fazer.
Ter
visto Aline quanto a mim foi o afirmar de outros momentos brindados através do
Luanda Jazz Festival, Miami Beach, Chá De Caxinde e desmistificar a sua
irreverência afirmativa em olhar para o bem como meta.
O
Show Do Mês de Março não perdeu por nada o vinculo dedicado a mulher deste
tempo e desta terra, na sua representatividade que soou a brinde destes seres
dignos que fazem o mundo ser por si, o mundo que somos.
Fomos
levados e apreciar ao vivo e com veemência os temas do Clave Banto, Movimento e
Insular, três obras conceituadas que marcam a sua trajectória registada, foi o reafirmar
da aceitação no duplo show que a Nova Energia proporcionou ao seu digno publico
neste mês de Março, neste mês Mulher.
Foi
um recital, foi uma aula para rever no youtube, por acreditar que não se
repetirá em breve.
Voltamos
os pescoços ao ver anunciar os seus convidados, não seria digno, não fossem Sandra
Cordeiro e Gari Sinedima a emprestar qualidade num espectáculo que não teve
espaço para baixar.
Os
desafios apreciados nas viagens que o show exige, fez explosão na criação de
dois monstros musicais (irmãos) feitos Rui e André Mingas criadores seculares
que esta terra um dia terá de os fazer renascer, foi com Morro da Mainga (fruta ta, fruta ta) e Miles, Meury e Liceu (Lalipo, Cialeno Kiambote, Nde, Dei, Nde Ndei), que meus cabelos carecas voarem
de arrepios. Subiu-me o estases na
interpretação da miúda.
E
do show em si, o meu reconhecimento continuo ao Nino Jazz e Mayo Low e pelos
demais do “conjunto” que não pouparam a entrega.
Fica
o recado à Aline que depois deste show, ainda voltaremos a nos ver por ai!
Ao
Yuri, Yuma e turma, não pensem que deixo de parte o meu Ngassakidila por me
terem posto a abrir o show naquele nobre palco. “Obrigado pelo mosaico, vamos
construir Angola, de Angolanos para Angolanos”
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