quarta-feira, 8 de março de 2017

ALINE FRAZÃO A voz com Alma no Show do Mês.

Dois paradigmas memoráveis levaram a superação de uma eximia cantora ao Show do Mês no Royal Plaza.
Estava feita a estrela ao primeiro toque, num tom e na ginga do corpo, a canção que embala a voz emprestada de Aline Frazão.

O Plaza fez por merecer a presença de tão ousada figura do cântico e da trova que se afirma em passos firmes pelo mundo, faz-se sólida na perspectiva do rigor e já provou que não negocia por nada a predisposição do bem fazer.

Ter visto Aline quanto a mim foi o afirmar de outros momentos brindados através do Luanda Jazz Festival, Miami Beach, Chá De Caxinde e desmistificar a sua irreverência afirmativa em olhar para o bem como meta.

O Show Do Mês de Março não perdeu por nada o vinculo dedicado a mulher deste tempo e desta terra, na sua representatividade que soou a brinde destes seres dignos que fazem o mundo ser por si, o mundo que somos.

Fomos levados e apreciar ao vivo e com veemência os temas do Clave Banto, Movimento e Insular, três obras conceituadas que marcam a sua trajectória registada, foi o reafirmar da aceitação no duplo show que a Nova Energia proporcionou ao seu digno publico neste mês de Março, neste mês Mulher.

Foi um recital, foi uma aula para rever no youtube, por acreditar que não se repetirá em breve.

Voltamos os pescoços ao ver anunciar os seus convidados, não seria digno, não fossem Sandra Cordeiro e Gari Sinedima a emprestar qualidade num espectáculo que não teve espaço para baixar.

Os desafios apreciados nas viagens que o show exige, fez explosão na criação de dois monstros musicais (irmãos) feitos Rui e André Mingas criadores seculares que esta terra um dia terá de os fazer renascer, foi com Morro da Mainga (fruta ta, fruta ta) e Miles, Meury e Liceu (Lalipo, Cialeno Kiambote, Nde, Dei, Nde Ndei), que meus cabelos carecas voarem de arrepios.  Subiu-me o estases na interpretação da miúda.

E do show em si, o meu reconhecimento continuo ao Nino Jazz e Mayo Low e pelos demais do “conjunto” que não pouparam a entrega.

Fica o recado à Aline que depois deste show, ainda voltaremos a nos ver por ai!

Ao Yuri, Yuma e turma, não pensem que deixo de parte o meu Ngassakidila por me terem posto a abrir o show naquele nobre palco. “Obrigado pelo mosaico, vamos construir Angola, de Angolanos para Angolanos”

Feliz Oito de Março!


G  A  L  E  R  I  A

































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