sábado, 4 de fevereiro de 2017

O AZAR NÃO CUSTA II

São Factos|
Numa manhã de terça-feira, céu em nuvens, o homem de muita fé, foi ao centro de emprego do Kilamba Kiaxi saber se as inscrições para o cargo ainda estavam abertas.
Passa sem saudar pelo guarda homem kambuta com cara inimiga de confianças, porta aberta e manda elogios à atmosfera.
“Aqui só vejo funcionárias simpáticas e gentis isso é que é. …O atendimento é aqui minha senhora”?
“Sim pode sentar-se. Diga o nome e idade por favor. –Humm! Nome do pai e mãe? – Ok! Onde vive? - Muito bem! Que profissão pretende candidatar-se? aaaaaah, O que? O senhor quer estragar o meu emprego? Cabeça de Queee”?
A coitada da atendedora já a encostar à reforma, começou a transpirar de meteorológicos calafrios, fazia sinais pedindo água e enquanto caia em desmaios, Man Barra segurava-lhe a mão a ver se no mínimo terminasse de preencher o formulário, mas sem sucesso.
Depois da ambulância ter deixado a paciente no hospital, conduziu Man Barras à prisão por suspeita de homicídio voluntário. E agora!

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