A propósito da semana que finda,
o que mais me agrada, no sentido mesmo de kuiar, foi a vitoria do D’Agosto
contra um par de Zambianos que nunca foram superiores a nós nem pintados. Se a
métrica de comparação for quem entre nós e eles já foi a um mundial de futebol,
neste caso quem finta mais somos nós.
Antes mesmo do jogo do meu
D’Agosto a coisa que espantou o meu amigo Gallego (cubano) era saber como é que
aqui nesta terra uma pessoa qualquer sem lavar a
boca com pesdodent, fala a torto e direito, até na rádio o nome de um
comandante dos bang bang, por ter dado umas cambalhotas enviusadas em frente ao
Xiami. “Isto aya en Cuba és impossible”,
enquanto isso aqui até dá um certo gozo, pois que, na pele de figura pública,
não vale o acto mais o nome de frêgues.
Na cabeça de algumas pessoas, cmdte não é “pessoa”, ah
porque ele não deve conduzir e andar sem segurança, ah porque não pode ir numas
‘piquenas’, com muita pena da minha parte para as vitimas, que alguns também já
questionam se foram fazer o que ‘de noite’ no ‘capinho’.
No entanto o que o meu amigo cubano, também treinador
de boxe, que parte os cornos de verdade a qualquer um, não esta a gostar nesta
terra são os delinquentes. Gajos que te agarram e por cem kwanzas te abrem as
tripas da ginguinga ou actuam homens e mulheres em partes intransitáveis do
corpo.
Conversa vai, conversa vem, onde eu e o meu kamba
cubano nos pusemos de acordo foi que, ainda é cedo para esse comandante morrer
assim à toa tipo galinha da kikovo num acidente, muito pelo salu de limpeza aos
marginais e aos chupetados de verdade que ele esta a fazer na cidade.
Papá Panda se dizem que você não chupa, pensaste que
I10 era o que?! Primeiro trabalha, depois podes se atirar em quantos Starlet
quiseres.
(Reitero os meus pêsames às vitimas)
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