Contributo ao registo da memória artística de Cabinda
BANDA «AO SERVIÇO DO
POVO» (ASP)
Propõe-se o presente exercício
oferecer subsídios ao registo de uma época marcante na história da música
popular urbana da província de Cabinda (e de modo geral do país), entre 1986 a
1992, com uma juventude que viria a dar corpo à banda musical «Ao Serviço do
Povo» (ASP), não longe dos padrões conceptuais que sempre a definiram como
enérgica, irreverente e inconformada.
Desde logo pela denominação,
percebe-se o alcance ideológico de uma intervenção alinhada com os ideais do
Estado Novo, pós-independência, que, ainda sem ter tido o tempo necessário para
consolidar a reconstituição do tecido socio-cultural, via as esperanças do povo
acossadas pela guerra civil. «Ao Serviço do Povo» traduzia bem a ideologia
socialista reinante naquele contexto, assente no sonho do poder popular.
A vida, curta mas intensa, de
uma banda com vocação combativa (sem deixar de cultivar na sociedade cabindense
momentos de integração social que minimizassem tabus e barreiras culturais ou
tribais, congregando elementos que conformam o mosaico angolano) chegaria ao
fim pelas mesmas razões do seu surgimento: os desígnios patrióticos. O cessar-fogo
de 1991, a transferência de membros de direcção (oficiais do exército) e o novo
quadro económico levaram ao desmembramento da banda.
Integrantes
No quadro de uma iniciativa
nacional com vista à manter o movimento artístico e contribuir para a
moralização da tropa em todo o país, são adquiridos instrumentos musicais para
a criação de bandas militares, com realce para as aparelhagens de som «Montarbo-Cristina
di Amore» e as guitarras «Giannini», de fabrico Italiano. Este momento foi para
estes jovens músicos a realização de um sonho e dava início a um verdadeiro
movimento artístico que veio a marcar uma década de glória.
Depois de algum tempo integra a
banda o tecladista Filipe, jovem bieno, recém-chegado de Cuba onde fez os seus
estudos na especialidade de artilharia terrestre. Digamos, com pouca margem de
erro, que foi o primeiro pianista de banda que Cabinda conheceu, valendo de
igual modo o apoio do «Grupo Cabinda Som», do regimento Cubano, que ia dando
treinos aos integrantes do ASP em execução de instrumentos mais raros na altura
(piano e sopros) e coreografia de salsa e rumba ao pessoal da vertente de
dança.
O primeiro grupo do ASP, de
facto, arrancou em 1986 com Lauriano Tchoia (Chefe da Brigada artística e
banda, também guitarra e voz), Alberto Zau (guitarra e voz), Makelele (guitarra
baixo e voz), Oliveira Coxe (guitarra solo), Brito Domingos (voz), João de Deus
Bumba (voz), Luis Marques (voz), Miguel Buco (baterista), Gabriel Tchiema
«Alcione» (guitarra e voz) e Enoque «Life» (voz). Surgiram dos seus viveiros três
músicos jovens, os bateristas Brisse Sassa e Barros e o pianista Alex Kiwi.
Os coros eram assegurados por Elisa,
Uanguinha e, mais tarde, Marta Morais de Castro. A vertente de dança e teatro
incluía Ermelinda Orlando Araújo, Pinzi Miguel Maguza-Miguelito, Melita, Chica,
Daniel, Madalena Rosa Manuel-Madó, Lúcia Kambizi, Julia Songo, Raquel da Lomba «Chindinha»,
António Júlio Gomes «Leleco», Lourenço Marques «Man Loras», Senegal, Maria Ilda
Ibuanga, Adelaide, Maria Bumba, Maizinha , Maria bumba e Elsa chiquita Eva Alexandre.
Este grupo conquistou o 2.º
Lugar numas das edições provinciais do Carnaval, exibindo coreografia diferente da
habitual, para a euforia do público presente, destacando-se as habilidades de
Raquel da Lomba, Miguelito e Melita, quanto à dança.
Uma época de vazio
Os ritmos executados pela banda
Ao Serviço do Povo tinham como base o
quizomba, influência de bandas antilhanas que eram uma febre nas pistas de
dança, com uma fusão do semba, samba, salsa e raggae cantada por Makelele,
Gabriel Tchiema e o rasta Joel.
Estamos a situar-nos na fase em
que a música angolana havia perdido a sua hegemonia nas preferências de
consumo, fundamentalmente na pauta radiofónica, em detrimento de músicas cabo-verdiana,
antilhana e brasileira, começando timidamente a dar-se os primeiros passos para
a ruptura do quadro, com forte presença neste movimento dos músicos Eduardo
Paim, Jacinto Tchipa, Robertinho, Sabino Henda, os cantores «piô», designadamente
Mamborró, o grupo «Os Fachos», etc.
Jovens e crianças eram os
principais apreciadores da música da banda ASP, cujo impacto se podia aferir no
contacto diário com os habitantes de Cabinda, os quais de súbito começavam a
cantar alto ao verem passar um membro da banda, com destaque para a canção de
Luís Marques, com o título «Mufete Queimado».
Reconhecimento
e premiações
Do rol de participações da
banda ASP destacam-se o 1.º, 2.º e 3.º Festivais Nacionais das FAPLA, onde
arrebatou os troféus de Melhor Banda,
Melhor Duo e Melhor Trova. A
galeria de canções premiadas integra os temas «Minha esperança», «Kilamba», «Linda
Negra», «Eme Kichinji», «Mufete Queimado», «Na Hora da Partida», «Mãe Negra» e
«Vem Xinguilar». O ASP chegou a figurar em edições do «Top dos Mais Queridos», da
Rádio Nacional de Angola, com os temas «Maiombe» e «Desejo».
Há a registar ainda os espectáculos
no pavilhão do Sporting, Cine Chiloango, Samba Bar e Brinca na Areia, com enchente
surpreendente para as preferências da época. O grupo marcou presença nos
municípios de Landâna, Buco Zau, Cabinda, no Centro Recreativo Kilamba e Cine
Karl Marx, Luanda, e nas províncias do Zaire e Bengo.
Membro
fundador da União Nacional dos Artistas e Compositores em Cabinda, a banda ASP
viu os seus feitos reconhecidos pelo Governo Provincial, a 29 de Maio de 2015.
Antecedentes
históricos e influências
A responsabilidade de falar do
ASP remete a qualquer um de nós ao reconhecimento dos inesquecíveis e
impulsionadores da vida cultural de Cabinda, não descurando que muito antes
surgiram fazedores da música urbana da região como tal, no extremo norte de
Angola, e influenciaram a maneira de ser e de estar de um povo e seguidores
atentos.
A menção é devida a Luís Gomes
Sambo (1874 - 1946), figura de destaque das então famílias «fidalgas» de
Cabinda, o competente ervanário/naturista que se dedicava à música clássica. No
seu tempo, foi autor de composições e sopros para uma banda que ele dirigiu e
com a qual desfilou nas ruas de Luanda em momentos festivos, como no carnaval, prestigiado
nos meios sociais indígenas e portugueses da colónia de Angola.
A banda, com mais de 15 elementos,
tocava música própria de «fanfarra» em coretos de Luanda e Kaxitu, antes de
1943. Residia em Kaxitu e deslocava-se com frequência a Luanda, Benguela e Katombela.
Não se encontram rastos de suas partituras. Os netos, parte deles músicos contemporâneos,
conhecem algumas de suas melodias. Existem memórias da expansão da iniciativa
de Sambo, com a criação de uma banda no Lobito, Benguela e outra na Kahala, Huambo,
que eram os porta-estandartes locais de uma musicalidade extraordinária, capaz
de elevar os momentos festivos ao ponto mais alto.
Somos lembrados por Januário
Macaia, responsável da regedoria do centro de Cabinda, que o movimento
artístico na província começou em finais de 1930 na região do Tafe, com o
estilo de dança «maringa» nos bairros Victória e Quarde Lupe. Os primeiros
salões e centros culturais visavam restringir os convívios à música popular
urbana, sendo que os bailes eram controlados e apenas autorizados pelas
entidades coloniais.
Outro aspecto no crescimento da
música popular urbana da época está relacionado com a divulgação de mensagens
políticas, particularmente nas suas letras, transformando-as numa arma de
combate contra o colonialismo. O surgimento do movimento artístico em Cabinda
ganhou impulso com a actividade comercial, que na época era muito intensa, com
a produção do café e óleo de palma.
As festas e espetáculos da
região (que de referência obrigatória tinham os bailarinos Belchior, Zé Maluco
e Januário Vicente) arrastavam convivas de todo o país, idos de Luanda, Malanje
e Benguela. Já as festas de quintal, estas prolongavam-se até altas horas da
madrugada. Os Centros Culturais e Recreativos como «José Maló», «Samba bar», «Manuel
da Aérea», «Bar Costa» e o «Centro Pío», «Brinca na Areia», ajudaram a
impulsionar os artistas nacionais e a música urbana da época até aos nossos
dias. O preço das entradas variava entre 10 ou 20 escudos, o equivalente hoje a
200 Kwanzas.
Os
primeiros conjuntos musicais na província de Cabinda surgiram nos finais dos
anos 60. Na época, ouvir falar em conjuntos como os «Cabinda ritmo», «Vima solo»,
«Vedeta jazz», «Super Renovação», «Coba», «Landa Bangó» e «Bela Negra», era
garantia de casa cheia. Nem mesmo a conotação provinciana os impedia de fazer sucesso
em Luanda, onde até chegavam a ameaçar a hegemonia dos conjuntos locais.
Depois da independência,
resistiram como relíquia musical duas bandas: «Super Coba», co-liderada pelos
exímios guitarristas Jorge Kinkela e Tedy Muana-Teca, e «Super Renovação»,
co-liderada por Emery e Tespy, enquanto vocalistas principais, e agregados a um
inovador baixista, Grilo Makelele (ou mestre Makelele). Até que, à beira do
desmembramento, ambas foram vinculadas à Delegação Provincial da Cultura, dando
assim corpo ao «Agrupamento Musical 17 de Setembro», já com reforço dos músicos
Alberto Zau, Coxe Oliveira «Leva», para só citar estes.
No mesmo fervor pós-independência,
surgem os conjuntos musicais «As Massas», liderados por Herbert Massamba, «Juventude
em Luta», vinculado à JMPLA, liderada por Henrique Buela. Massamba ressurgiu depois
dos acordos de paz e criou outra banda com o seu nome, à qual convidaria o
músico Gabriel Tchiema como tecladista. Despontaram também vozes femininas no
agrupamento «Juventude e Luta», como as de Fátima Monteiro e Cecília
(Manguluko), artista oriunda do Kunene e de uma tonalidade de lembrar Miriam
Makeba, muito ouvidas no então programa radiofónico «Angola Combatente»,
devidamente acompanhadas pelo grupo «Super Coba».
A música urbana de Cabinda não se
ficou pelos grupos mencionados atrás, bastando recordar que a arena cultural
luandense viu despontar, dentro e fora de Angola, uma nata de músicos com
raízes em Cabinda, os irmãos Mingas (Rui e André), assim como Filipe Zau, que
formaram a vanguarda de um fino padrão estético, dada a exigência e o rigor de
uma temática extremamente cuidada nos textos e no sentido melódico.
Podemos acentuar que foi nesta
fase, com base em iniciativas pessoais, que despontaram músicos ligados às
FAPLA, entre os quais António Pinto Cafune, jovem soldado oriundo da província
do Kwanza-Sul, cidade do Sumbe, cultor de um conceito musical diferente para um
contexto que absorvia quase exclusivamente sonoridades dos Congos Kinshasa e
Brazzaville, por força da uma vizinhança geográfica e cultural.
Cafune viajava entre rumba,
semba e ritmos locais, sonoridade híbrida que introduziu um toque de inovação
bem acolhido em festas e actividades públicas, o que o catapultou a
representante de Cabinda nos Festivais Nacionais da Canção Política, antecedido
de várias victórias provinciais, e enriqueceu a galeria com alguns prémios
deste festival, bem como do «Variante», de âmbito nacional e periodicidade anual.
Colegas de armas aprendiam a
tocar guitarra, ajudados por Cafune e outros camaradas de caserna já com alguma
experiência, a qui a destacar o sargento Chiquito, proveniente do município do
Sanza Pombo, província do Uíge que, para além de guitarrista, era jogador de
futebol pelo «Clube Militar 9 de Janeiro». Aliás, O papel da Direcção política
Nacional das FAPLA foi crucial para a criação do ASP, ao promover e realizar o
primeiro festival das FAPLA, incumbindo as direcções políticas das regiões a
realizarem os festivais que apurariam os músicos para a fase nacional.
No âmbito da realização do
festival da região militar, foram apelados todos os militares da região, que
praticassem algum género cultural (música, dança, teatro ou poesia), a aderirem
a esta actividade. Foi assim que se formaram e concorreram duas bandas, sendo a
ASP, da IIª Região Militar, e o «Agrupamento 29 de Novembro», do MINSE, tendo
saído vencedor a banda ASP, abreviação de Ao
Serviço do Povo, em Julho de 1984. Era inicialmente composta por António
Pinto Cafune, José Lourenço Tavares, Lauriano Gabriel Tchoia, Francisco Manuel «Chiquito»,
Brito Domingos, Russo Jota, João de Deus Bumba, Cecília, Luís Marques e pelo Pinto.
A Banda do MINSE era composta por Alberto Zau, Miguel Buco, Makelele, Oliveira
Coxe e Jorge Kinkela.
Considerando que na altura o
mais importante o sentido era o de união, com o propósito de fortalecer a
representação regional, foram absorvidos os elementos da banda «29 de Novembro»,
do MINSE, para o reforço da ASP, tendo em agenda um Festival Nacional em Luanda,
onde arrebatariam os prêmios de melhor Banda, Melhor Trova e Melhor Dueto.
Regressados do festival, que representou um mês de convivência, o grupo
concordou em continuar intacto, com vista à manter a coesão e troféus conseguidos.
Apoios
e circunstâncias de integração
Com o apoio do Comando das
FAPLA da 2.ª Região Militar, o grupo ASP afirmava-se no contexto provincial, animando
tanto fogueiras de combatentes, como eventos civis de recreação e/ou
mobilização patriótica, não obstante as rústicas condições: violas de caixa, recipientes
de armamento e munições transformados em bateria, bambu, e demais materiais
produzidos artesanalmente, incluindo cabos de aço de pneu de motorizada e de
antenas de telecomunicações em estado obsoleto, convertidos em cordas de viola.
Para determinadas actuações
mais exigentes, valeram as colaborações de outros grupos, partilhando
instrumentos seus, como o «Super Coba» e o «Cabinda Som», do regimento cubano,
permitindo assegurar desta forma aparições intermitentes. A maior das carências
que se vivia e marcou de que maneira a trajectória é certamente a falta de uma máquina
fotográfica para o registo de imagens do grupo.
Por
iniciativa da Direção Política da 2.ª Região Militar das FAPLA, surgiu a
Brigada Artística Regional das FAPLA, réplica da Brigada Artística Nacional,
onde despontava a banda «Os Fachos», elementos que vieram a criar o grupo «Semba
Master». Depois, de um ano, integravam a Brigada Artística o trovador José Fixe,
o percursionista Frank e, volvido outro ano, entra o músico «Alcione», hoje
conhecido por Gabriel Tchiema.
Foram imprescindíveis os apoios
da chefia região militar que, a par da aparelhagem completa e guitarras de
caixa pessoais, alocou uma viatura de marca Gaz-66
e um autocarro Scania Keve para as deslocações do pessoal e de
material, assim como o direito à dotação alimentar mensal para os membros da
banda, tornando-a numa espécie de unidade militar à parte. Isso supria a
ausência de honorários, inexistentes naquela fase. Por seu turno, o Comando da
Região, através da Direcção Política, destacou oficiais Teixeira, Manico Kayata
e Matangi, que tinham a responsabilidade pelo acompanhamento institucional, o
desenvolvimento do grupo.
A apresentação dos seus membros
em todas as aparições culturais com farda das FAPLA, sem distinção de gênero,
veio de igual modo a propiciar uma crucial empatia entre as forças armadas e a
população, quebrando deste modo uma rotina que confinava a juventude a ver
filmes em matinês dominicais no cine Chiloango, ou às partidas de Andebol, no
Ngoio, pavilhão gimno-desportivo do Sporting de Cabinda.
Digno de apreço é também a Rádio
Cabinda, que muito promoveu a ASP por via de entrevistas, captação e difusão de
músicas em condições difíceis, com a determinante prestação do jornalista
Silvério Martins (já falecido), que seguia voluntariamente a banda para cumprir
o papel de Mestre de Cerimónia. Na listagem de úteis profissionais constam ainda
Sila Silvestre, Artur Ferreira e o próprio director, Filipe Luemba.
O Governo provincial (quer
enquanto estrutura político/partidária de então, o MPLA, quer enquanto Delegação
da Cultura) foi de uma visão de transcendental alcance sociológico no apoio moral
e integração da banda ASP no quotidiano dos habitantes cabindenses,
desmistificando assim a restrição das suas actividades aos órgãos militares, o
que incrementou a visibilidade e o sentimento de pertença recíproca. Acresce-se
a isso a oferta da segunda aparelhagem de som, que veio a renovar o
equipamento.
Morre a banda, sobrevive
a semente ASP na lavoura cultural do país
Após 1989, dada a transferência
para Luanda do chefe da Brigada Artística, Lauriano Tchoia, a liderança da
banda ASP ficou a cargo de Alberto Zau, Gabriel Tchiema e no final Brito
Domingos. O grupo resistiu até 1992, mas com a assinatura dos acordos de paz,
que ditaram a desativação de unidades militares e a desmobilização de boa parte
dos músicos, o fim tornou-se inevitável. Depois disso, houve vontades e acções da
parte de integrantes residentes para reativar o grupo, mas sem o sucesso
esperado até ao momento.
Todavia, orgulha-nos notar que
o processo serviu de escola para proeminentes nomes. É o caso de Gabriel
Tchiema, músico que leva uma carreira sólida a nível nacional e não só. Por sua
vez, Alex Kiwi é hoje tecladista da banda Xamavo. Coube ao trovador José Fixe, com
passagens assinaláveis pela brigada artística das FAPLA e pela «Muanguxi», a
missão de dirigir o estúdio Ecos da Paz. Não menos notável é Raquel da Lomba
«Chindinha», das atrizes mais prestigiadas em novelas angolanas, desdobrando-se
entre a televisão e o activismo social. Russo Jota é funcionário do Ministério
da Cultura.
Este trecho da canção «Minha
Esperança» resume bem a missão e o contexto de uma banda Ao Serviço do Povo! «Minha esperança não chores / eu nunca
deixei de te amar / Mas para melhor poder te amar / tenho que amar o meu povo
também / o meu povo deu-me o fardamento / atribuíram-me uma arma na mão / agora passaram a me chamar como estrela da liberdade».
Lauriano Tchoia.
Luanda, 29 de Junho de 2015
AGRADECIMENTOS
Um particular agradecimento a então governadora Aldina da Lomba e o director provincial da cultura Euclides da Lomba, que no ano de 2016 por ocasião das festas da cidade de Cabinda, mobilizou o empresariado local para recordar a banda com uma Homenagem e reconhecimento da o seu contributo.
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http://jodosoft.com/pt/2013/04/before-1945-the-folklorists-era/
G A L E R I A
Alguns Membros do ASP No hall de entrada da Direcção Política da IIª R.M - Cabinda |
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FOTOS ACTUAIS DOS EX.INTEGRANTES
Eu sou a Raquel da lomba Chindinha no ASP bailarina..telf 923430716. Serve para whatssap . Email.
rlomba40@gmail.com
Vivo em Luanda. Actualmente sou Actriz, Apresentadora de TV e Activista Social |